sábado, 21 de agosto de 2010

Bem-vindos....!!!!!

Professores Euclides e Ivan sejam bem-vindos ao nosso BLOG, vocês não só têm o status de autores como são também administradores deste espaço, assim façam o que vocês acharem melhor para a estrutura do BLOG, a casa é de vocês...!!!
Abraços

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

BLOG´s dos alunos de Rio das Pedras: "MEIO AMBIENTE EM DISCUSSÃO"

MEIO AMBIENTE EM DISCUSSÃO
BLOG´s dos alunos de Rio das Pedras

Santo Antônio
5ª A
Nome do Blog:                                    A POLUIÇÃO DE RIO DAS PEDRAS ACABOU, COM A QUINTA A TUDO SE RENOVOU
Endereço do Blog:                               http://5asantoantonioriodaspedras.blogspot.com/
Nome dos Grupos e Assunto da pesquisa :
Nome do grupo
Pesquisa
Combatendo a poluição de Rio das Pedras e ajudando o Meio Ambiente
Sobre o óleo jogado nos rios
A nossa missão é o combate à poluição
Esgotos danificados
Preparando o Meio Ambiente, vamos todos ficar cientes
O ar poluído da indústria brasileira de cacau de Rio das Pedras
Chega de desperdício vamos ajudar o nosso planeta
Ribeirão Tijuco Preto com prejuízos
A poluição de Rio das Pedras acabou, com a Quinta A tudo se renovou
No meu bairro existe um lixão
Chega de poluição vamos cuidar do nosso Planetão
Cuidar mais para poluir menos a cidade de Rio das pedras
Quinta A lutando pela nossa cidade
Nossa cidade precisa de ajuda, vamos ajudá-la
Chega de desperdício vamos fazer o nosso compromisso
Rio das Pedras e os bueiros entupidos
Vamos preservar o que é nosso
Lixo na rua

Santo Antônio
5ª B
Nome do Blog:                                    CHEGA DE POLUIÇÃO, VAMOS FAZER NOSSA MISSÃO
Endereço do Blog:                               http://5bsantoantonioriodaspedras.blogspot.com/
Nome dos Grupos e Assunto da pesquisa :
Nome do grupo
Pesquisa
Chega de desmatamento, vamos ficar atentos

Eu e Você, todos Lutando pela salvação do Meio Ambiente

5ª B em ação ajudando o Meio Ambiente

Chega de Poluição, vamos fazer nossa Missão
Poluição das águas, vamos ficar atentos
Todos Unidos pela Natureza
Poluição do ar de Rio das Pedras
5ª B contra a poluição de Rio das Pedras

A consciência do meio Ambiente

A Evolução do Meio Ambiente



Santo Antônio
6ª A
Nome do Blog:                                    A Turma do Bairro
Endereço do Blog:                               http://sextaastoantonioriopedras.blogspot.com/
Nome dos Grupos e Assunto da pesquisa :
Nome do grupo
Pesquisa
A Turma da Sexta A
Tratamento da água de Rio das Pedras
Sexta A em Ação
O perigo que a natureza de Rio das Pedras corre.
A Turma do Bairro
Problemas do Meio Ambiente do bairro "Bom Jardim"
Operação Santo Antônio
A falta de "VERDE" no bairro Bom Retiro
Ajudantes do Meio Ambiente
Poluição, desperdício e a falta de água em Rio das Pedras
Comando Sexta A
Fauna e Flora de Rio das Pedras

Santo Antônio
6ª B
Nome do Blog:                                    MEIO AMBIENTE DE RIO DAS PEDRAS
Endereço do Blog:                               http://sextabstoantonioriopedras.blogspot.com/
Nome dos Grupos e Assunto da pesquisa :
Nome do grupo
Pesquisa
Comando da Sexta B
O que deve ser melhora do no bairro de Bom Jardim
Criatividade do Aluno
As idéias que os alunos têm sobre o meio ambiente.
Meio Ambiente de Rio das Pedras
Sobre a fauna (animais) da cidade de Rio das Pedras
Turma da Sexta B
Replantio da Mata Nativa de Rio das Pedras.
Sexta B em Busca do Meio Ambiente
Tratamento/ conservação das águas naturais de Rio das Pedras
Restart da Ciência
Poluição em Rio das Pedras.

Santo Antônio
6ª C
Nome do Blog:                                    RIO DAS PEDRAS AJUDANDO O PLANETA TERRA
Endereço do Blog:                               http://sextacstoantonioriopedras.blogspot.com/
Nome dos Grupos e Assunto da pesquisa :
Nome do grupo
Pesquisa
Ajudando o Meio Ambiente
Poluição em Rio das Pedras
Todos lutando para ajudar o Meio Ambiente
A água tratada de Rio das Pedras
Sexta C lutando pelo Meio Ambiente
O tratamento de esgoto na cidade
Resgatando o Meio Ambiente
A queimada da Cana que pode matar animais
Cultivando o Meio Ambiente
Agrotóxicos venenosos para a saúde
Rio das Pedras ajudando o Planeta Terra
Poluição do ar atmosférico de Rio das Pedras


Comércio
5ª F
Nome do Blog:                                    TODOS LUTANDO PELA SALVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Endereço do Blog:                               http://5fcomercioriodaspedras.blogspot.com/
Nome dos Grupos e Assunto da pesquisa :
Nome do grupo
Pesquisa
Quinta F batalhando e preservando o Meio Ambiente
A água cuidando para o futuro
Quinta F lutando para um futuro melhor
Poluição de rios no Brasil
Quinta F fazendo uma boa atitude ao Meio Ambiente
Lixo jogado na rua e em vias públicas
Todos lutando pela salvação do Meio Ambiente
Tratamento de esgoto na cidade de Rio das Pedras
Quinta F preservando o Meio Ambiente
Os rios poluídos da cidade de Rio das pedras
Quinta F protegendo o Meio Ambiente
Como proteger o Meio Ambiente corretamente sem danificá-lo

Comércio
6ª E
Nome do Blog:                                    SALVAÇÃO PARA UM MUNDO MELHOR
Endereço do Blog:                               http://6ecomercioriodaspedras.blogspot.com/
Nome dos Grupos e Assunto da pesquisa :
Nome do grupo
Pesquisa
Todos lutando pela preservação do Meio Ambiente

Sexta E guerreando para salvar o Meio Ambiente
Dedetização da soja prejudicando o meio ambiente
Todos unidos pelo Meio Ambiente

Salvação para um mundo melhor
Queimada da cana prejudicando os animais
Sexta E se esforçando para a salvação do meio Ambiente

Preservando o Meio Ambiente
Quanto a cana de açúcar polui a cada queimada

Escola cria blog

Escola cria blog para facilitar comunicação
Fonte: http://www.araras.sp.gov.br/e/?c=noticias&i=3864
Página virtual da escola é o mais novo espaço para divulgar as atividades
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17/08/10 às 12:41
















Anunciar uma reunião de pais, exibir uma experiência de sucesso, fotos, informações, integrar os assuntos da escola com a comunidade, pais e alunos já é possível com o blog que foi lançado na última segunda-feira (16) pela Emeief Lions Clube, situada na Vila Dona Rosa.
Com o objetivo de utilizar este espaço para divulgar atividades da escola, a página na internet já é um sucesso e divulga, para esta terça-feira (17), uma reunião de pais para que tomem ciência das notas, faltas, desempenho e comportamento de seus filhos.
A vice-diretora da escola, Eliana Olivato, conta que a idéia inicial era conseguir esta alternativa para falar principalmente com os pais dos alunos. “A experiência está sendo muito boa, vamos atualizar as informações semanalmente e queremos que este seja também um espaço para troca de idéias e envio de sugestões”, disse.
Além das notícias, o blog também exibe todo corpo docente da escola, gestores, professores e funcionários. O endereço eletrônico é o http://emeieflionsclube.blogspot.com/ .

Exposição “Nanoarte – o alecrim além do horizonte visível”


Nanoarte na EsalqNotícias

Nanoarte na Esalq

17/8/2010
Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/12639/nanoarte-na-esalq.htm
Agência FAPESP – O Museu e Centro de Ciências Luiz de Queiroz, em Piracicaba (SP), realiza a exposição “Nanoarte – o alecrim além do horizonte visível” até o dia 8 de outubro.O museu, que pertence à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), mostra o trabalho da artista plástica Maria Cristina Bilia Libardi que traz imagens do alecrim obtidas através de microscopia eletrônica.
Para a captação das imagens, a artista contou com o apoio do professor Francisco André Ossamu Tanaka, do Departamento de Fitopatologia e Nematologia da universidade.
Aumentadas em até 30 mil vezes, as imagens foram trabalhadas digitalmente por Maria Cristina com softwares de edição de imagens.
O Museu e Centro de Ciências Luiz de Queiroz fica na Av. Pádua Dias, 11, Piracicaba (SP), e a exposição pode ser visitada das 8 às 17 horas.
Mais informações pelo telefone: (19) 3429-4392. 

Jogo para vestibulandos


Jogo para vestibulandosEspeciais

Jogo para vestibulandos

17/8/2010
Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/12636/jogo-para-vestibulandos.htm
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – Uma das justificativas para a utilização de jogos educativos em atividades escolares é que eles podem oferecer maior motivação aos alunos. Mas, por outro lado, uma das principais críticas feitas pelos educadores é que essa motivação está associada, em muitos casos, à realização de atividades desvinculadas dos conteúdos ministrados em sala de aula.
Pesquisadores do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP – e do Instituto Nacional de Ciência dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN), também apoiado pela Fundação e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, vêm conseguindo equilibrar essa equação.
O grupo, que é coordenado por Elson Longo, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenador do CMDMC e do INCTMN, acabou de lançar o Ludo Educativo, um videogame on-line que trabalha conteúdos de quatro disciplinas do ensino médio: química, física, matemática e biologia.
Baseado no clássico jogo indiano Pachisi, o Ludo Educativo funciona como uma espécie de “simulado” para pré-vestibulandos. A ideia é fazer com que o jogador chegue até o final do tabuleiro respondendo corretamente às questões que aparecem no percurso.
“Além de trabalhar os conteúdos transmitidos em sala de aula, nosso maior objetivo é montar um banco de dados sobre o perfil dos alunos do ensino médio tanto da escola pública quanto privada. Vamos poder saber, entre outros aspectos, que disciplinas os alunos gostam mais, por exemplo”, disse Longo à Agência FAPESP ,
Segundo ele, a longo prazo a meta é que os dados sobre desempenho dos alunos possam municiar políticas publicas das secretarias municipais e estaduais não só do Estado de São Paulo, mas de todo o país.
“Todo aluno que entra no site para jogar pela primeira vez precisa fazer um cadastro inicial com nome, série e escola – identificando se ela é pública ou privada – , entre outras informações. Em breve, poderemos ter um perfil do estudante atual do ensino médio não só de São Paulo, mas também das principais cidades do país, incluindo médias de acertos, entre outros aspectos”, explica Longo.
Segundo ele, as questões seguem os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. “Os conteúdos de química, física, biologia e matemática são os mesmos ministrados em qualquer escola pública ou privada. O jogo funciona como um ótimo simulado para quem está prestando o vestibular”, diz.
O grupo irá incluir nos próximos meses as disciplinas de história e geografia. “Estamos estudando também a possibilidade de se incluir as disciplinas de inglês e português. Mas em relação à língua portuguesa, talvez tenhamos de esperar um pouco mais, devido às mudanças ortográficas ocorridas recentemente”, conta Longo.
O jogo demorou seis meses para ser finalizado. Produzido pela empresa Aptor Software, parceira do grupo, o jogo foi desenvolvido originalmente, entre o final de 2008 e início de 2009, por Manoel Guerreiro, licenciado em Química pela Unesp.
“Essa primeira matriz, no entanto, apresentava alguns problemas. O jogador precisava fazer download e tinha dificuldades para instalar o programa no computador de casa. Quando errava a questão, não havia como saber qual era a certa. Além disso, as questões ficavam restritas à área de química”, disse à Agência FAPESP Thiago Jabur, pesquisador do INCTMN e coordenador da área de computação do Ludo Educativo.
Segundo Jabur, as modificações foram incorporadas por sugestões das próprias escolas onde os testes foram feitos. “Antes não havia ranking de pontuação. Também melhoramos a parte visual, tornando os personagens mais atraentes”, diz.
De acordo com ele, o sistema foi pensado para não haver memorização das respostas e das questões. São 2 mil questões, 500 para cada disciplina. “O sistema alterna as questões e as respostas de tal forma que a probabilidade de o jogador deparar com a mesma questão é mínima. Ainda assim, se ele tiver de responder à mesma questão, a resposta não será idêntica”, afirma.
Para aumentar a interação , o jogo permite que o participante comente as questões. “O objetivo é criar uma maior interação com o jogador-aluno. Caso haja necessidade, podemos modificar ou mesmo retirar a questão do jogo”, disse Jabur.
O Ludo Educativo é subdividido em quatro versões, com personagens e imagens diferentes. A cada novo jogo são sorteadas novas perguntas. Para iniciar, o jogador clica em um dado que indicará quantas casas irá andar.
“Quando o personagem para em uma casa em amarelo surge uma questão na tela com cinco alternativas. Caso responda corretamente, serão acrescentados cinco pontos. Se errar, perde um ponto e retrocede o mesmo número de casas que avançou na última jogada”, explica.
Ao final de cada mês, os cinco alunos de escolas públicas e particulares que mais pontuarem receberão uma coleção de DVDs da série Nanoart, produzida pelo CMDMC e pelo INCTMN. Em dezembro, os ganhadores dos DVDs concorrerão a uma viagem ainda a ser definida.
Publicação dos resultados
Lançado no dia 10 de agosto, o jogo teve a adesão de mais de 1.800 usuários já nos três primeiros dias. O Ludo é o terceiro jogo desenvolvido pelo grupo, segundo Longo. Na página CMDMC, estão os links dos jogos mais acessados.
“Esse projeto vem continuar o sucesso que obtivemos com o Chemical Sudoku, um jogo para ensino da tabela periódica e com o Quebra-Cabeça de Nanotecnologia, em que o jogador deve montar partes de imagens nanométricas", explica Longo. "Esse dois anteriores, somados, tiveram mais de 100 mil acessos, em várias partes do mundo”, afirma.
Segundo Jabur, o ponto forte do jogo é ter uma relação direta com os conteúdos ministrados em sala de aula. “É um jogo que não tem um papel lúdico apenas. Tem um compromisso com a aprendizagem. Os jogos são um ótimo complemento às atividades que já realizamos com escolas”, afirma.
O grupo tem a intenção de desenvolver novos jogos para os alunos do ensino fundamental e da educação infantil, de acordo com o pesquisador. “Como somos um centro multidisciplinar de materiais, já estamos criando um jogo para crianças de 5 a 7 anos com o tema da sustentabilidade”, antecipa Jabur.
Outra novidade, segundo Jabur, é que o grupo está pesquisando inserir o jogo em redes sociais. “Já existem alguns jogos em redes sociais, mas o nosso será um dos primeiros na área de educação”, indica Jabur, que também é professor na área de computação na Universidade Federal de Goiás.
De acordo com Jabur, o jogo servirá também para gerar conhecimento na área de informática da educação. “Vamos submeter o jogo e os resultados em congressos de computação. Os jogos anteriores foram muito bem aceitos na comunidade de pesquisa. A ideia é também evoluir na área de jogos interativos na web”, diz Jabur.
Segundo Longo, o objetivo maior do centro, além do desenvolvimento de pesquisas, é a popularização da ciência. “Essa é a nossa filosofia. Os jogos que desenvolvemos têm por objetivo democratizar o conhecimento científico”, reforça.
Para jogar: www.ludoeducativo.com.br 

Mais informações: www.cmdmc.com.br/ 

Pesquisa relaciona uso de sistemas de ensino a melhora no desempenho da Prova Brasil

Fonte: REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 160
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12955 
Condicionamento docente
Pesquisa relaciona uso de sistemas de ensino a melhora no desempenho da Prova Brasil e reacende questões sobre formação de professores e visão de educação pública no país
Beatriz Rey




A utilização contínua de material didático apostilado (os famigerados sistemas de ensino) leva os estudantes a progredir mais nos seus processos de aprendizagem que onde esses materiais não estão presentes. Pelo menos é o que se deduz de um estudo divulgado em julho pela Fundação Lemann. A instituição patrocinou a avaliação do impacto da adoção dos sistemas de ensino na nota da Prova Brasil. Nas edições de 2005 e 2007 da avaliação federal, os alunos que estudaram com apostilados evoluíram, em média, 5 pontos a mais na escala da prova, tanto em língua portuguesa como em matemática, em relação àqueles que não utilizaram esses materiais.
A pesquisa, liderada pela pedagoga Paula Louzano, em parceria com Francisco Soares, da UFMG, analisou os resultados de 291 municípios paulistas. À primeira vista, o ganho parece mínimo. Mas um aluno de 4ª série que deseja sair do nível básico para o nível adequado na 8ª, quando prestará novamente o exame, deve incorporar 50 pontos em sua nota, de um total de 500. É como se ele precisasse ganhar 12 pontos por ano, em um período de quatro anos. "Se ele aumenta cinco, é quase a metade do que precisa", explica Paula.
As hipóteses levantadas pela pesquisa para explicar o efeito das apostilas são preocupantes. Os sistemas ajudam o professor em aspectos que, teoricamente, ele deveria dominar de antemão, tais como: conhecer o conteúdo da disciplina que ensina, não deixar lacunas em relação aos objetos de aprendizagem e dar uma aula mais estruturada e planejada. Trata-se, portanto, de um docente sem autonomia, que necessita de um roteiro pronto para ministrar uma aula. "A questão é: por que quando você tira autonomia do professor o resultado melhora?", pergunta Paula. Essa é apenas uma das questões que se colocam a partir do resultado. O professor é realmente incapaz de elaborar um planejamento próprio de aula? O investimento em sistemas de ensino não pode ser concomitante com a reformulação dos cursos de formação de professores e do currículo escolar?  E mais: que tipo de educação os apostilados trazem para dentro da sala de aula?
PNLD versus apostilados
Mesmo com a oferta gratuita de livros didáticos por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), quase metade dos municípios paulistas compra sistemas estruturados públicos ou privados para suas redes. Em outras palavras, 1,2 milhãode alunos recebe apostilas de empresas como Anglo, COC, Positivo, entre outras, ou material elaborado pelas próprias redes. Com as apostilas, os sistemas de ensino vendem serviços de capacitação dos professores, para que todos aprendam a usar o material. A versão da apostila para o docente funciona como um guia de aula. Nesse sentido, Paula enxerga que um dos benefícios trazidos pelos sistemas estruturados é justamente a organização do trabalho docente e escolar. "A autonomia do professor não necessariamente se traduz em melhoria de aprendizagem. É preciso ter um currículo", defende.
A suposta incapacidade docente de elaborar um plano de aula próprio esconde uma questão conhecida para quem pensa políticas públicas em educação no país: a precária formação docente. Romualdo Portela, da Feusp, diz que, ao colocarmos os sistemas de ensino como solução à falta de preparo do professor, esquecemos de resolver uma tríade famosa: a atratividade, a reforma e a retenção nos cursos de formação docente. Leda Scheibe, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), vai além. Para ela, os apostilados acabam substituindo também o currículo, e acabam agindo como uma grande "bengala". "Ele nem olha mais as diretrizes curriculares. Por esse raciocínio, qualquer professor com instrução básica pode dar aula de qualquer matéria, já que o material vai servir de guia", diz. Sua avaliação é de que se cria uma falsa percepção de que a apostila acaba dando conta de outras variáveis que incidem sobre a aprendizagem do aluno, como o nível socioeconômico e questões emocionais do docente e do estudante.
Paula reconhece que o impacto dos materiais no longo prazo tende a ser menos relevante. Apesar de não ter uma resposta certeira sobre isso, ela arrisca dizer que talvez ele seja forte apenas no início, já que o quadro é caótico. "As mudanças que eles propõem são simples. Dar o conteúdo é uma delas", diz. Nesse quesito, sua opinião é clara: enquanto não há mudança nos cursos de formação de professores e no currículo, é preciso fazer algo pelas crianças que estão em sala de aula hoje. "As duas coisas devem ser feitas ao mesmo tempo, mas os alunos de hoje não podem esperar por algo que vai acontecer daqui a cinco anos", explica.
No que diz respeito à formulação de políticas públicas, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar, afirma que o Ministério mantém como foco a formação inicial e continuada. Para ela, os sistemas se configuram como solução pontual e paliativa - o problema de aprendizagem seria muito mais complexo do que oferecer apostilas. "Sou contrária a soluções 'muleta' e a favor de ensinar o professor a caminhar sozinho. Agora ele está num momento de fragilidade e pode usar o material, mas o ideal é que abra mão dele depois", afirma. Como o MEC não pretende avaliar os sistemas de ensino ou adotar as apostilas no PNLD, continuará apostando no livro didático e nos incentivos à formação docente.
Durante o evento de apresentação da pesquisa, secretários municipais de educação e outras pessoas presentes apontaram duas falhas do livro didático, que forçariam as redes a buscar outra opção. Uma delas é o fato de o livro não ser consumível: como deve ser aproveitado no ano seguinte, o aluno acaba não levando o material para casa, com receio de que seja inutilizado. Maria do Pilar afirma que, a partir deste ano, os alunos dos 1º e 2º anos do ensino fundamental podem ficar com os livros. Mas não há intenção do MEC em expandir essa política. "É um programa feito com recurso público. Os livros devem ser aproveitados. Eu e minhas quatro irmãs usamos o mesmo livro", relata.
A outra falha do PNLD estaria relacionada ao processo de recebimento dos livros. Cleide Bauab Eid Bochixio, secretária municipal de Santo André, conta que em 2009, quando optou por aderir ao PNLD, não recebeu livros suficientes para a rede (veja box na página 52). "Tentei complementar, mas as editoras não tinham mais exemplares. Além disso, cada escola adota um, não há um padrão", diz. Ao invés de comprar um sistema apostilado, Cleide optou pela elaboração de um material próprio da rede de Santo André. Em setembro, os professores aplicarão o que já foi discutido até o momento e farão novas sugestões. A previsão é de que o processo termine em 2012. "Uma das maiores dificuldades é que o professor se sente numa camisa de força com o sistema estruturado. O nosso não vai ser, já que estamos construindo com ele", aponta.
Esvaziamento
A pesquisa da Fundação Lemann partiu da suposição de que estruturar as aulas e estabelecer um controle indireto do que acontece nas salas de aula pode ter impacto positivo no aprendizado do aluno. Diante de uma hipótese que já dá o impacto como positivo, é possível questionar se o resultado não mudaria caso a hipótese fosse outra. "Se eu digo que é positivo, necessariamente deixo de lado outras variáveis que incidem sobre a aprendizagem. O estudo é direcionado e foca variáveis que interessam a quem encomendou a pesquisa. Seria mais correto dizer que o impacto é positivo em um teste específico, e não na aprendizagem", opina Leda Scheibe. Paula Louzano defende que o que poderia enviesar a pesquisa não é a hipótese, mas o método. "A partir de pesquisa qualitativa, tive a percepção de que o impacto era positivo. Isso me ajudou a formular a hipótese. Independente dela, o desenho seria exatamente o mesmo", explica.
Romualdo Portela, da Feusp, considera que este é um problema menor. Sua grande preocupação é com o tipo de educação da qual se fala nesse debate. Ao testar iniciativas que têm como objetivo principal o aumento de proficiência em uma prova, assume-se um risco. "Há uma grande diferença entre uma boa experiência educacional e o aumento de resultado em uma prova", explica. Ele exemplifica: um secretário de educação pode se ver obrigado a comprar um sistema de ensino porque precisa melhorar a nota do Índice de Educação Básica (Ideb) de seus alunos. Quando isso acontece, a discussão passa a ser em torno dos resultados, e não da qualidade do processo de aprendizagem. "O argumento de que há problema na formação é pragmático e forte, mas é preciso pensar em longo prazo. O que é decisivo para a criança é aprender a pensar, é preparar-se para o tipo de trabalho moderno. É uma educação que vai além disso", diz. 
Ao falar em sistemas estruturados, Leda Sheibe lembra da pedagogia tecnicista, movimento alicerçado no princípio da otimização (racionalidade, eficiência e produtividade) que predominou no país nas décadas de 60 e 70. Ela considera que as apostilas são uma espécie de tecnicismo reconfigurado e um contraponto a uma abordagem mais humanista da educação. "Esse modelo visa que o aluno se saia bem em determinados testes que privilegiam conhecimentos específicos. Não há uma escolarização que envolva a formação do cidadão para a vida e para o mundo", diz.
Valéria Tanese foi professora durante 20 anos na rede municipal de Capivari, interior de São Paulo, e não chegou a lecionar com apostilas. Hoje, ela é supervisora de ensino e trabalha com o material do Anglo em todas as escolas. Sua experiência mostra que, apesar de as apostilas nortearem o trabalho docente, é preciso acrescentar algo ao que já está pronto. "A apostila evita a falta de planejamento e a ênfase dada em apenas algumas matérias pelos professores. Nortear é bom. Mas o professor não pode ficar só nisso. Deve buscar outras didáticas e oportunidades para que amplie suas aulas", conta.
Faltam livros didáticos?
O problema de distribuição dos livros didáticos não é constante, mas quando acontece vira escândalo. A afirmação é de Rafael Torino, diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, órgão responsável pela execução do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Ele identifica quatro motivos para a falha. O primeiro é o preenchimento incorreto dos dados do Censo Escolar por parte dos municípios. Como o número de livros é calculado a partir das matrículas do ano anterior, a quantidade de livros enviados pode sofrer alterações. Outro problema é que determinadas regiões apresentam, de um ano para outro, crescimento demográfico escolar anormal. Foi o que aconteceu com Brasília em 2009: houve um aumento fora da média no número de alunos do ensino fundamental.
Rafael também explica que o livro didático foi feito para durar três anos. Como seu controle fica nas mãos da escola, há exemplares que se perdem. Mesmo assim, o FNDE envia um adicional de reposição no valor de 15% do total. De acordo com ele, há a distribuição inicial, calculada com base no valor do Censo, mais um adicional de reposição e outro adicional de complementação. Esse último é chamado de "reserva técnica" e fica nas mãos das secretarias estaduais de educação. Se mesmo com o valor total e o adicional de reposição o município detectar a falta de livros, pode acionar o estado para receber a reserva técnica. "Mas o estado pode se recusar a atender. Pode achar que deve ficar com o livro, por exemplo", diz. Para o coordenador, menos de 10% das localidades enfrentam problemas com a distribuição. "Há casos de livros que sobram também. No ano passado, recebemos reclamações de estados porque eles não tinham mais onde guardar os livros. Esses relatos também acontecem", afirma.

Concentração de mercado
O segmento dos sistemas de ensino foi manchete dos principais jornais do país em julho: o Grupo Abril, dono do sistema Ser, comprou o Anglo. Agora, a Abril é a segunda maior empresa do setor no Brasil - a primeira é o Positivo e a terceira, o Objetivo. A estimativa é de que o grupo criado a partir da fusão fature cerca de R$ 500 milhões neste ano. O Anglo era o único sistema de ensino de grande porte que ainda era controlado integralmente pela família fundadora. O valor da negociação não foi divulgado.